A bala doce pode ser definida como pequena quantidade de açúcar misturada com substâncias aromáticas e solidificada, que se deixa dissolver na boca.
Em um passado remoto, as balas eram produzidas artesanalmente por donas de casas e freiras, tendo como principal ingrediente o açúcar. O segredo estava no ponto de cozimento. O açúcar era levado ao fogo até atingir um ponto especial, conhecido como "ponto de vidro". Depois de resfriado, podia ser recheado com polpa de frutas, chocolate, mel, entre outros ingredientes.
Além da bala tradicional, há também a bala de mistura, bastante popular no passado pelos formatos de flores e animais. Essa foi inventada pelos europeus, que utilizavam uma mistura simples: água, açúcar e corante no seu processo, daí o nome bala de mistura. Outra variação da bala é o caramelo. Ele também é considerado uma bala, mas com uma consistência mais macia e fácil de mastigar. Para chegar a este doce é só observar o ponto puxa-puxa ou ponto caramelo do açúcar e depois se deliciar.
O termo "bala" foi adotado no Brasil devido ao seu formato ser parecido com o do projétil das armas de fogo. Em Portugal, ela é conhecida como "rebuçado".
Atualmente, balas dos mais diversos sabores e formatos são produzidas em larga escala por várias empresas que conta com uma variada linha de produtos.
Já o chiclete é definido como goma perfumada, extraída do chicle e usada como pasta masticatória.
O chicle, sempre associado à imagem de juventude e modernidade, é uma invenção antiga que data do século XVI. Ele foi descoberto quando os espanhóis chegaram ao México e observaram que os antigos Maias mascavam, para a higiene dos dentes, látex de uma árvore conhecida no Brasil como Sapotizeiro e pelos nativos de Zapote. Esta resina era chamada por eles de "Tchi - Clé" (Tchi=boca e Clé=movimento), palavra que foi adaptada pelos espanhóis.
A versão moderna e mais conhecida nasceu nos Estados Unidos em 1869. O inventor Thomas Adams, depois de observar uma menina pedindo parafina para mascar, inventou uma goma com a sobra de uma resina originada do Sapotizeiro. A procura e o sucesso foram tão grandes que em pouco tempo Adams resolveu sofisticar a goma, chamada de Adams New York Nº 1, dando-a um sabor licoroso.
Há diversas histórias curiosas sobre a evolução do chicle. Em 1880 Willian J. White, um vendedor de pipocas de Cleveland, deu sabor à goma e batizou de Yucatan. O sucesso foi instantâneo. Já o chicle de bola surgiu pelas mãos de Frank H. Fleer, no século XX, e foi chamado de Blibber-Blubber.
O chicle sempre fez sucesso porque o ato de mascar é praticado de um pólo a outro do planeta desde a Antiguidade, quando era costume mascar peles e cascas de árvores. Os esquimós também são adeptos da prática. Eles mascam a gordura e a pele das baleias para deixar os dentes mais fortes.
Nos dias de hoje, o chicle é amplamente consumido por crianças, jovens e adultos em seus mais diferentes sabores e formatos.
Daniel, Felipe, Matheus M., Olavo e Silvio.
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